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Quando a água quente passa através dos grãos de café durante sua preparação, as substâncias neles contidas se misturam com a água e se tornam parte da bebida.
Algumas dessas substâncias são bem conhecidas, como a cafeína, mas há também centenas de outros componentes, muitos dos quais a ciência ainda tem de identificar.
Muitos desses componentes são antioxidantes, os quais, como o nome diz, protegem nossos corpos da oxidação – ou seja, evitam que radicais livres danifiquem moléculas do corpo.
Acredita-se que a oxidação é um dos mecanismos por trás do envelhecimento e de doenças comuns como câncer e problemas no coração.
O café, acredite se quiser, é a maior fonte de antioxidantes na dieta ocidental, desbancando frutas e vegetais neste ranking.
Quando você está presenteando a si mesmo com uma xícara de café, você não está apenas ingerindo cafeína, mas também um amontoado de outras substâncias benéficas para a saúde, incluindo esses poderosos antioxidantes.
Há numerosos estudos mostrando que quando se bebe café, o risco de morte por algumas doenças graves diminui.
Um estudo inovador, o mais completo de sua categoria, foi publicado pelo New England Journal of Medicine (Freedman ND, et al. Association of coffee drinking with total and cause-specific mortality. New England Journal of Medicine, 2012.)
Neste estudo, 402.260 pessoas entre 50 e 71 anos foram questionadas sobre seu consumo de café.
Os resultados foram bastante inesperados: após acompanharem essas pessoas por quase 13 anos, aqueles que tomaram mais café tiveram um risco de morte significamente menor comparado às pessoas que não tomaram ou tomaram menos café.
Conforme mostrado no gráfico, quanto mais café as pessoas beberam, menor foi seu risco de morte.
O ponto ideal é entre 4 e 5 xícaras de café por dia, onde homens apresentaram uma redução de 12% no risco de morte, enquanto mulheres mostraram uma redução de 16%.
Beber 6 ou mais copos de café diariamente não trouxe nenhum beneficio adicional.
Contudo, até o consumo moderado de café (1 xícara) foi associado a uma redução entre 5 e 6% do risco de morte, mostrando que até mesmo uma pequena quantidade é suficiente para provocar um efeito considerável.
Embora tais números pareçam pequenos, isso pode ter implicações para milhões de pessoas, visto que o consumo do café é extremamente difundido.
Quando os estudiosos analisaram especificamente as causas da morte, descobriram que as pessoas que tomavam café eram menos propensas a morrer de infecções, lesões e acidentes, doenças respiratórias e cardíacas, infarto e diabetes.
Tais benefícios não foram atribuídos à cafeína, pois tanto o café comum quanto o descafeinado apresentaram o mesmo efeito.
Esse é um estudo observacional, sendo assim, não se pode provar que, necessariamente, a redução o risco de morte foi causada pelo café. Porém, é uma afirmação que o café NÃO é um vilão para saúde, como se diz por aí.
Por mais que o café tenha sido demonizado no passado, agora sabe-se que é uma das bebidas mais saudáveis do planeta.
Fonte: https://www.segredosdanutricao.com.br/ Mariê Mazer.